Quais barreiras atrapalham a adoção de tecnologias educacionais?
10 | out | 2018
Com a nossa experiência na Sincroniza, fomos identificando as principais barreiras que atrapalham a adoção de tecnologias na educação. Durante meus estudos no mestrado, conheci artigos que discutem esse tópico e que descrevem exatamente o que vemos na prática! Os pesquisadores Hew e Brush (2007), por exemplo, agruparam essas barreiras em seis categorias:
– Falta de recursos (equipamentos, espaço físico e suporte técnico)
– Desconhecimento dos professores a respeito do tema (especialmente a relação entre tecnologia e práticas pedagógicas e gestão de sala de aula)
– Barreiras institucionais (relacionadas à liderança escolar, estrutura de planejamento e organização do tempo)
– Atitudes e crenças do corpo docente (quando os professores não gostam da tecnologia, não acreditam no seu potencial ou veem o seu uso como “aula livre”)
– Pressão em relação às provas (quando a escola enfatiza muito os resultados das avaliações em detrimento do foco no processo de aprendizagem)
– Cultura das disciplinas (a divisão estanque das diferentes áreas do conhecimento dificulta o uso da tecnologia de forma mais transversal na escola)
As quatro primeiras categorias afetam o uso de tecnologia de forma mais direta que os duas últimas. Mas o mais interessante é que os autores listam também estratégias possíveis para superar essas dificuldades!
– Desenvolver uma visão compartilhada sobre o tema e um plano de ação para integrar a tecnologia na escola
– Providenciar a infraestrutura adequada para viabilizar o plano
– Mudar as atitudes e crenças do corpo docente por meio do apoio institucional
– Oferecer formação continuada ativa e engajante, focada na prática
– Diversificar os métodos de avaliação, incluindo a produção digital dos alunos como forma de avaliar o processo de aprendizagem
Faz sentido, né? E se aproxima muito do trabalho que temos desenvolvido com as escolas! O link para o artigo completo (em inglês) está aqui.
Qual dessas barreiras é o maior desafio na sua escola? Conta pra gente e vamos trocar ideias!